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segunda-feira, 24 de agosto de 2015

DOR PÉLVICA CRÔNICA... O que fazer?




É um distúrbio comum, com alta prevalência entre as mulheres. Tem grande impacto na qualidade de vida e na produtividade dessas mulheres, e um potencial alto custo para o serviço de saúde, seja ele público ou privado. Seu manejo costuma ser difícil, e o tratamento, na maioria das vezes, insatisfatório.

Por definição dor pélvica crônica caracteriza-se como:

Dor localizada abaixo do umbigo e na pelve;
Dor com mais de seis meses de duração;
Dor intensa o suficiente para causar incapacidade funcional ou requerer tratamento clínico ou cirúrgico;

A dor pélvica crônica não teve sua causa ainda esclarecida, acredita-se que ela é resultado de complexa interação entre os sistemas gastrointestinal, urinário, ginecológico, músculo-esquelético, neurológico, endócrino e psicológico, além de sofrer influência de fatores sociais e culturais.

Na prática médica diária, os diagnósticos feitos com maior frequência são:

Endometriose: É uma doença de característica inflamatória na qual o endométrio, (tecido que reveste a parede interna do útero), cresce em outras regiões do corpo.
Essa formação de tecido de localização anormal ocorre na região pélvica, fora do útero, nos ovários, no intestino, no reto, na bexiga e na delicada membrana que reveste a pelve. Mais raramente ocorre em outras partes do corpo.
Aderências: São faixas de tecido que unem anormalmente dois tecidos do corpo, como se fossem uma cicatriz, são semelhantes a um filme plástico ou bandagens muito fibrosas. Ocorrem por uma resposta de nosso organismo a fatores como cirurgias, infecções, traumas ou radiação (radioterapia).

Síndrome do intestino irritável (SII): É uma associação de sintomas onde co-existem frequentemente dor abdominal, sensação de estufamento, momentos de intestino preso e momentos de diarreia. Por ser uma desordem funcional do intestino, não há doença orgânica detectável. É um problema comum, afeta cerca de uma em cada cinco pessoas nos Estados Unidos, a maioria mulheres adultas jovens e em momentos de maior estresse emocional.

Cistite intersticial ou síndrome da bexiga dolorosa: É uma doença ainda sem causas conhecidas. Dados estatísticos apontam que cerca de 90% dos pacientes afetados são mulheres após os 40 anos de idade. Os sintomas da doença incluem dor pélvica e aumento da urgência e frequência miccional. O diagnóstico pode ser feito por cistoscopia e observando-se uma extensa lista de critérios de exclusão da doença, visto que a cistite intersticial pode ser facilmente confundida com outros distúrbios urinários.

Mas apesar dessas quatro entidades clínicas serem as mais frequentes, a investigação deve ser individualizada conforme as queixas que a paciente apresenta em consulta médica.

O tratamento para alívio dos sintomas deve ser iniciado assim que possível, para maior conforto da paciente, mas o tratamento definitivo irá depender do correto diagnóstico, podendo serem indicados desde medicações, infiltrações e psicoterapia até cirurgias de maior complexidade.

Consulte regularmente seu médico.


Dra. Tatyana Stenger Batista
Médica - Ginecologista e Obstetra

CRM/SC 16067 RQE 10763 TEGO 202/2013

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Aprendi que o tempo cura, que mágoa passa, que decepção não mata, que hoje é reflexo de ontem, que os verdadeiros amigos permanecem e que os falsos, graças a Deus, vão embora. Compreendi que as palavras tem força, que o olhar não mente e que viver é aprender com os erros. Aprendi que tudo depende da vontade, que o melhor é ser nós mesmos e que o segredo da vida, é viver!